domingo, 12 de abril de 2009

o dia depois do mesmo...e assim por diante



Não é realmente uma pena que não possamos ter certeza nem da morte...Eu que já nasci na década pré-pós-tudo me pego pensando que de mais a mais não há nada que realmente se sustente, e eu...eu acho é pouco...vivo de ouvido colado na parede do futuro e acho realmente fantástico que possamos driblar tudo...é lindo, como assistir gente confinada sob o olhar constante, cruel e lento do grande irmão, e mais fantástico, o grande irmão sou eu...E isso não para, é possibilidade que não acaba, são coisas que nem os pioneiros da Marvel e DC imaginariam, clones, curas, congelamentos tudo em promoção, e a xepa dos acontecimentos ainda pode ser apanhada em TVs de 352 polegadas, que você compra pela bagatela de um compromisso mensal de parcelas vitalícias...E eu preocupada em não conseguir deixar minha coluna ereta, enquanto o mundo quer que minha coluna se foda, pois o importante mesmo é o conteúdo seguro de próteses mamárias perfeitas indicadas pelo Dr. Vocepodeseroqueesperamquevoceseja.com...sei lá, não posso parar de agradecer, tem tanta gente morrendo, sefrendo das mais diversas mazelas, preconceito de gênero, número e grau, tanta gente sem nada, sem um gato pra puxar pelo rabo e eu, ah! eu tenho meus problemas, mas sou abençoada pela diversidade de mercado, ilusões, consumo, tudo de mais real, porque abstração não existe, intelectualização não existe, o que existe é o que precisa ser olhado, tem peso, e custa...Ai, que acho tudo uma grande bobagem, nada que eu digo se escreve, muito menos se lê...mas é o que tem para o momento...

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